sábado, 21 de julho de 2012

Confira entrevista com diretor da Uffizi

A Uffizi Consultoria em Comunicação é uma das mais conhecidas na área, em Porto Alegre. Com mais de 15 anos de experiência, a empresa além de ser especializada em assessoria de imprensa corporativa, se destaca por possuir um quadro que conta somente com profissionais diplomados.
Sua equipe possui também colaboradores e parceiros, todos movidos pela ética profissional, objetivando uma recepção de qualidade, porém se modernizando e evoluindo a frente do mercado.
Seus produtos são inovadores e o atendimento personalizado, com envolvimento direto dos sócios. Uma das maiores preocupações dos que estão por trás desse sucesso é se adequar à realidade de cada novo cliente. Para compreender como a Uffizi chegou até aqui, confira abaixo a entrevista com o diretor, Almir Freitas.

[Media Stalker’s] Como nasceu a Uffizi?
[Uffizi - Almir] A partir de um desafio lançado por um amigo durante um curso. Até então trabalhava como terceirizado em uma empresa e atendia a maioria das contas. Desafiado por ele, me reuni com duas pessoas e fundamos a Uffizi. As duas não estão mais na empresa.

[MS] Como a Uffizi se mantém no mercado, hoje, onde a concorrência é bem mais acirrada?
[Uffizi - Almir] O mercado está forçando que agências de comunicação – que é como nos caracterizamos – adotem outras posturas e outras condutas. Isso significa perdas significativas, mas é preciso olhar para frente e entender que o prejuízo de agora deverá ser o ganho de amanhã.  E enquanto esta transformação não se completa nos resta matar um leão por dia para sobreviver.

[MS] Como a Uffizi se adaptou ao uso das novas tecnologias?
[Uffizi - Almir] Foi preciso para conseguir sobreviver. Como o grupo tem uma idade relativamente baixa a adaptação foi tranquila e benéfica. Isso porque a tecnologia vem se alterando diariamente e as certezas de hoje são as dúvidas de amanhã e é preciso encontrar soluções.

[MS] Qual o diferencial da empresa em termos de comunicação?
[Uffizi - Almir] A experiência e os resultados alcançados para os clientes. Trabalhar com assessoria de imprensa, publicações impressas e digitais e redes sociais é nosso principal diferencial. Oferecemos soluções completas na área.

[MS] Muitos jornalistas estão saindo da faculdade e abrindo suas próprias empresas. Que dica você daria pra esse pessoal?
[Uffizi - Almir] Resistam em busca de seus ideias. Sejam criativos, sejam originais em suas iniciativas mesmo que isso signifique não reinventar a roda.

[MS] Você acha que ainda existe preconceito dos jornalistas em relação às assessorias de comunicação?
[Uffizi - Almir] Isso vem diminuindo com o tempo. Hoje já temos uma maioria de pessoas em redação que entendem a real função de uma assessoria e assessores que entendem o que realmente eles devem fazer.

[MS] O que você acha dos currículos atuais dos cursos de graduação em jornalismo? Eles preparam para o mercado?
[Uffizi - Almir] Os currículos não devem necessariamente, e somente eles, preparar para o mercado. As pessoas estão acostumadas a comprar receitas prontas mas as soluções não são idênticas para todos. Temos que sair da zona de conforto e ir em busca de soluções adequadas para nós. Não devemos comprar sonhos dos outros.

[MS] O que é assessoria para você?
[Uffizi - Almir] Uma outra forma de exercitar o jornalismo organizacional.

[MS] Até onde vai o empreendedorismo na comunicação sem ser apenas negócio?
[Uffizi - Almir] Não há limites. Existem ideias, ideias lucrativas e projetos que dão certo, se encaixam. Claro, o oposto também é verdadeiro.

[MS] Como é ser comunicador, empreendedor e jornalista tudo ao mesmo tempo?
[Uffizi - Almir] É como o jogador de futebol que cobra o escanteio, corre para cabecear e defende a bola. Vivemos desta adrenalina quando trabalhamos em comunicação. Ela nos completa.

[MS] Como você vê o futuro das assessorias?
[Uffizi - Almir] Bem diferente do atual. Ainda não há uma resposta mas caminhos possíveis. Estou tentando encontrar um deles.

sábado, 14 de julho de 2012

O laçador dos sushis



Quando falamos de sushi o conceito que se forma no nosso imaginário é de peixe, geralmente cru e muitas vezes envolto em algas. Porém nem todo sushi é assim. Mercado em forte expansão no sul do Brasil, a comida japonesa se tornou um dos pratos favoritos dos gaúchos. Com tanta gente querendo sushi e com tantos restaurantes, ficou difícil achar um diferencial para se destacar nesse mar de combinados.
Foi dessa problemática que surgiu o Tchêmaki. Um espaço harmonioso, alegre e aconchegante, com ares gaudérios, entretanto fortemente cunhado na culinária oriental. Localizado no bairro Tristeza, o estabelecimento oferece pratos que combinam a delicadeza do sushi com sabores intensos e típicos do sul, como do charque, por exemplo.
Além de ser diversificado e possuir um ambiente moderno, os preços não deixam a desejar. É possível fazer uma refeição completa dentro de R$ 50,00, com direito a entrada, prato principal e sobremesa. A temakeria abre de segunda a sábado, das 11h30 às 15h para almoço e das 18h às 23h para janta. Nas sextas e nos sábados o horário da janta é estendido até as 23h30.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Criatividade também é negócio


Você já ouviu falar de pitching ou crowdfunding? Pois se nunca escutou essas expressões e quer continuar no mercado empreendedor é melhor correr atrás, uma vez que estão surgindo novas formas de se captar financiamento, público e até mesmo ideias para se montar um negócio.
Leonardo Brant é um mestre da área. Escritor, documentarista, pesquisador, palestrante e também empreendedor, Brant ficou conhecido por sua consultoria própria especializada em desenvolvimento de negócios criativos. Afinal, só porque estamos falando de administração, não significa que tudo tem que ser quadrado e burocrático. Brant é responsável por iniciativas como Cemec, Deusdará, Casa8, Cultura e Mercado, Empreendedores Criativos, Instituto Pensarte, Divercult, entre outras que vale muito a pena conferir.
Além disso, o empresário tem seu próprio livro sobre o assunto: O Poder da Cultura, lançado pela editora Peirópolis, em 2009. Editor do site Cultura e Mercado, idealizou e coordena a plataforma Empreendedores Criativos, que promove, divulga e qualifica o empreendedorismo para a economia criativa no Brasil, em parceria estratégica com o banco Santander.
Em 2010 fundou o Cemec, centro de formação especializado em negócios criativos, onde coordena diversos cursos de gestão cultural. Além disso, ele tem forte presença no jornalismo e nas redes sociais, já que é formado em Comunicação e especializado em Comunicação Política na Faculdade Cásper Líbero e Filosofia na Universidade de São Paulo.
Confira abaixo o depoimento que ele deu para o Media Stalker's.

[Media Stalker's] Como o pitching pode influenciar um crowdfunding?
[Leonardo] Geralmente as ferramentas de crowdfunding contam com um vídeo explicando o projeto e solicitando o investimento coletivo. É como se fosse um pitiching, pois o proponente deve ser conciso e saber transmitir credibilidade e capacidade de realização.

[MS] O pitching pode ser usado em demais áreas?

[Leonardo] São muitas as áreas que utilizam o pitching e suas técnicas podem ser compartilhadas. Os investidores anjo, por exemplo, costumam ter o primeiro contato com os investimentos em startup via pitching. É uma maneira eficaz de ter o primeiro contato com várias iniciativas.

[MS] Por onde começar para ter uma ideia executada e bem sucedida?

[Leonardo] Planejamento. Sem abordagem estratégica, um bom plano de negócios e uma capacidade de modelar esse plano, não é possível conquistar parceiros e investidores.

[MS] Por que é importante para o pessoal envolvido com práticas culturais (cinema, teatro, música) ter boas noções negócios?

[Leonardo] Porque estamos num país capitalista, cheio de oportunidades de negócios para esses setores. A tendência é que o Estado deixe de patrocinar ações viáveis mercadologicamente para investir em pesquisa e infraestrutura. Obviamente que o Estado precisa dar condições favoráveis aos empreendedores criativos, para que eles se sintam mais seguros para arriscar e conquistar mercados.

[MS] Como funcionam os cursos nessa área? Qual a metodologia?

[Leonardo] O Cemec privilegia o aprendizado em rede. Não existe mais esse negócio de ter um grande especialista que vai ensinar a fazer negócios. Estamos num mundo em ebulição, onde os jovens se sobressaem e conquistam um espaço importante. Acredito que há uma trincheira interessantíssima entre o ensino de negócios tradicional e o crowdlearning (aprendizado coletivo).

[MS] Vocês recomendariam alguma leitura para quem está começando?

[Leonardo] Vou citar alguns livros que considero essenciais para compreender e atuar nesse mercado: De onde vem as boas ideias? (Steven Johnson, Ed. Jorge Zahar), A Ascensão da Classe Criativa (Richard Florida, Ed. L&pm), Estratégia do Oceano Azul (Renée Mauborgne, Ed. Campus), Business Model Generation (Alexander Osterwalder, Ed. Alta Books), Cultura da Convergência (Henry Jenkins, Ed. Aleph) e Chief Culture Office (Grant McCracken, Ed. Aleph).

[MS] Os cursos de vocês são só em São Paulo? Existe algum online?

[Leonardo] Estamos realizando uma série de cursos presenciais em outros estados, além de São Paulo, onde fica a nossa sede. E temos promovido também atividades de fim-de-semana e de férias, para facilitar a presença de profissionais de fora. Além disso, estamos construindo uma ferramenta própria de ensino à distância, que facilitará o acesso a quem está longe da capital paulista.

Confira aqui o documentário produzido e dirigido por Brant sobre a indústria audiovisual global:

domingo, 8 de julho de 2012

Vem aí o FISL 13


Entre os dias 25 e 28 de julho, Porto Alegre prestigiará mais um Fórum Internacional Software Livre (FISL), no Centro de Eventos da PUCRS. Maior encontro de comunidades de software livre da América Latina e um dos maiores do mundo, o FISL chega na sua 13ª edição.

Os temas principais giram em torno de cooperativismo, sustentabilidade e liberdade. As inscrições podem ser feitas no site do evento com descontos variáveis. É possível participar nas categorias “individual”, “estudante”, “caravana”, “corporativo” e “governo”. Este ano o FISL inova também na forma de inscrição: pela primeira vez, no Brasil, serão aceitas moedas virtuais (BitCoins) na compra de ingressos.

Quanto à programação, uma das grandes novidades deste ano é a Rodada de Negócios e Competências em Tecnologias Livres, organizada com o apoio do Sebrae-RS. A ação tem por objetivo aproximar empresas que produzem e contratam serviços de TIC e utilizem tecnologias livres tendo como foco a complementaridade de competências. A programação geral, como de costume, está sendo montada com a colaboração da comunidade de Software Livre brasileira.

Cerca de 600 propostas de palestras foram submetidas à organização do fórum. O material é repassado à comunidade (formada por participantes inscritos e palestrantes desta e das últimas edições e por sócios da Associação SoftwareLivre.Org), que vota nas melhores ideias para compor a grade da palestras e oficinas.

Fonte: http://softwarelivre.org/fisl13

sábado, 7 de julho de 2012

Computadores da Apple não são mais vírus-free

Um dos elementos mais cobiçados nos produtos da Apple – além do design divertido, etc. – sempre foi a resistência a invasões viróticas por seu forte sistema operacional.

O hardware dos computadores da maçã é “construído em cima do regulamento mais rigorosamente tecnológico do mundo”, de acordo com o site da companhia, além de parte da sofisticação, enfatizada por eles, ser totalmente imune à qualquer infecção.

O marketing da Apple se defendia, até então, alegando que os PC’s eram problemáticos e lentos. Por outro lado, sabe-se hoje que as máquinas da Mac também são suscetíveis a malwares e outros elementos.

Em abril, um vírus chamado Flashback atingiu mais 600 mil usuários da marca em todo o mundo, com mais de 300 mil máquinas afetadas somente nos Estados Unidos da América (EUA). Hackers procurando informações – senhas, contas bancarias – se aproveitaram da falha nos programas Java para invadir computadores da marca. Boa parte desses ataques se deu em Cupertino, nos EUA.

No clímax do ataque, a Apple baixou sua arrogância em prol da solução das dificuldades. Na página da web da empresa, a mensagem contundente “não adquiri vírus de PC” foi substituída por: “construído para ser seguro”. O slogan “tenha seus dados seguros sem fazer nada” foi trocado por uma versão light e sucinta: “Seguro e garantido”.

O que pode ser apenas uma mudança simples na linguagem comercial, por outro lado é o fim de uma era. Acaba-se o tempo, em particular, onde não possuíamos preocupações. À medida que a nossa informação traça seu caminho, sentir-se seguro “sem fazer nada” não é mais uma opção. Ainda mais agora, para os Mac lovers.

Fonte: The Atlantic

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Só que ao contrário


Já imaginou montar um negócio antagônico ao mercado? Estar em um ramo, mas ser, ao mesmo tempo, contrário aos ideais deste? Pois é exatamente isso que faz a Não Editora. Da cabeça de seis não editores e oito não autores, esse negócio surgiu com o objetivo de não ser apenas uma crítica ao mercado editorial, mas também de trazer à tona um novo modelo de fazer literatura.


Com um manifesto que mais parece uma carta de amor cheia de eufemismos, a empresa funciona online e dispõe obras gratuitas para download. Para os que quiserem ir além do gatilho, há também uma loja virtual. O que impressiona no excelente trabalho é a riqueza de detalhes: ao clicar em um livro do catálogo nos é oferecido mais do que somente o preço. Resenhas elaboradas, visualização em alta de capa e contracapa, resumo e assim vai. Chega a dar água na boca e sede de leitura.

Para quem pensava que vender livros era negócio antigo e burocrático, esse grupo surgiu para provar o contrário. Quando entramos no site, o clima de sala de estar dos anos 50 nos toma de jeito. O cachimbo que cunha o nome da empresa nos remete aos tempos em que segurar um livro era possuir o tesouro do conhecimento, um contrate com a proposta digital.

Como eles mesmos propõem na página, “Assim como a tela é a manifestação do pintor, que contém os seus pensamentos e contestações, o livro deve ser um meio para os escritores e suas obras. Por isso, valorizamos o design de nossos livros, fazendo com que eles reflitam a qualidade do texto que estamos oferecendo aos leitores. Queremos que o nosso público não tenha vergonha de assumir que julga o livro pela capa. E por que não?”.

Vale a pena conferir e se deixar contaminar por essa não inventividade.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O point da web

Já pensou se existesse um local de extravasar as ideias, relaxar e ouvir uma boa música – como em um bar – só que na Internet?
Esse lugar existe. Pelo menos para os amantes do design, da comunicação, da música e da cibercultura. O Ponto Eletrônico junta tudo isso e mais um pouco para tornar as tardes de milhões de comunicadores em todo mundo mais aprazíveis.
Muito conteúdo digital de bom gosto e uma pitada de coisa malucas e você pode perder um dia inteiro nesse site. Aproveite as opções de shuffle e se deixe levar pela onde de paz e contentamento que a página emite.
Ah, eles ainda apoiam o http://osonhobrasileiro.com.br/. Uma iniciativa bem legal que está nascendo da união de várias empresas. E o site é alimentado pela http://www.box1824.com.br/.